domingo, 8 de maio de 2011

O exercício do Direito Criativo. Ou: Darwinistas com o cabelo, ao menos ele, em pé!

Por que se falou tanta bobagem ontem no Supremo? Porque os ministros tinham de abandonar a lei — já que ela é mais explícita do que as revistinhas suecas de quando eu era garoto (e não havia Internet pra ver sacanagem) — e se agarrar a alguma coisa. Então se optou, com freqüência, pela poesia. Começou com o relator, o poeta Ayres Britto, afirmando que o órgão sexual é um “plus”, um “regalo”, um “bônus da natureza”. Alguns cronistas da imprensa acharam isso lindo a mais não poder. Qualquer admirador de Darwin, ao ler essa batatada, fica com o cabelo, ao menos ele, em pé!
O que se viu ontem no Supremo foi o exercício de um novo tipo de direito: o chamado “Direito Criativo”. Eis uma disciplina que precisa começar a ser ministrada nas faculdades. Pode ficar a cargo de alguns figurões da OAB com especial predileção pela  invenção.
Por Reinaldo Azevedo

Prezados alunos, esta postagem foi feita para que aqueles que tiverem interesse sobre o tema comentem.
Professora Ms. Daeane Zulian Dorst

11 comentários:

  1. A poesia é muito linda e romântica, porém não deve ser usada para fazer justiça, não se deve inventar a justiça como se fosse uma poesia, pois dessa forma estarão agindo contra a lei e não em prol da Lei, a qual deve ser usada de forma culta e correta sendo utilizada para julgamento da coisas erradas e injustas, sempre com o objetivo de fazer prevalecer o que é certo.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Não sou contra usar argumentações poéticas,nem religiosas, creio que não seja algo proibido, mas deve-se opitar por uma forma mais correta, uma forma em que deixa claro oque se quer explicar pois a lei é uma só

    ResponderExcluir
  4. O problema de hoje em dia é  que muitas pessoas estão deixando de lado o formalismo (necessário no âmbito do direito)e partindo para um lado mais descontraido, mas às vezes exageram com o intuito de se aparecer.

    ResponderExcluir
  5. É acredito que isso seja falta do que fazer, não tem a menor lógica , direito é DIREITO , é uma linguagem culta, formal, jurídica. Poesia é sim importante, mas para nós acadêmicos de direito não há espaço para ela!

    ResponderExcluir
  6. Será que não há espaço para ela mesmo????
    Acho que se bem colocada na hora exata pode ate ajudar. Sem sair o dito formalismo jurídico.

    ResponderExcluir
  7. Alunos,

    O que o comentarista está criticando está "oculto" no texto, pois ele critica a decisão do STF que entendeu possível a união estável entre pessoas do mesmo sexo...

    ATENÇÃO!!!!!!!

    ResponderExcluir
  8. Concordo com a Bianara, isso é coisa de quem não tem o que fazer ou falar, Pois em um lugar onde a conversa formal é muito importante não deveria sair tantas "abobrinhas"! Pois assim o DIREITO vai perder todo o crédito que tem com as pessoas.

    ResponderExcluir
  9. Poesia não vai interferir num julgamento, cada um tem suas crenças, mas no âmbito jurídico devemos seguir as leis, e o meio formal e não artifícios que foge a isso, não fica muito legal...

    ResponderExcluir
  10. vávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávávává...

    ResponderExcluir
  11. Bom, cada indivíduo argumenta e defende os princípios em que acredita . O fato é que , não sou seguidora de Darwin, porém a noticia da decisão do supremo muito me espantou. Aliás direito criativo nas universidades, bom, bem criativa a idéia. No entanto não elaboraremos teses nem futuramente defenderemos nossos clientes ou argumentaremos perante a juízes fundamentando nossas idéias no direito criativos.

    ResponderExcluir