Na manhã desta sexta-feira(17) a força especial do Gaeco(Grupo Especial de Comando), efetuou a prisão de três vereadores acusados em um dos maiores escandalos politicos já acontecido em Soriso-MT.
Foram presos em sua residencia o vereador Gerson Francio(Jaburu), o ex-presidente da camara vereador Chagas Abrantes e a vereadora Roseane Marques.
Além dos três vereadores, foi preso tambem uma empresária, proprietária de uma televisão local.
Nossa equipe esta acomapanhando a ação em frente a casa de um dos envolvidos e assim que as informações forem chegando iremos atualizando...
Atualizada07h26: Nesse momento uma viatura policial com policiais estão no interior da casa do ex-presidente da camara Chagas Abrantes.
A equipe do Gaeco, responsavel pela operação prometeu dar uma entrevista coletiva as 08h00, assim que se encerarem as prisões e buscas de documentos nas residencias.
Atualizado08h10: Segundo informações que recebemos da equipe do Gaeco todos os presos serão transferidos para Cuiabá.
Atualizado08h19: A noticia da prisão dos vereadores já repercute em todo o estado, principalmente nos veiculos de comunicação da capital Cuiabá.
Atualizado 08h25:
Foram presos em sua residencia o vereador Gerson Francio(Jaburu), o ex-presidente da camara vereador Chagas Abrantes e a vereadora Roseane Marques.
Além dos três vereadores, foi preso tambem uma empresária, proprietária de uma televisão local.
Nossa equipe esta acomapanhando a ação em frente a casa de um dos envolvidos e assim que as informações forem chegando iremos atualizando...
Atualizada07h26: Nesse momento uma viatura policial com policiais estão no interior da casa do ex-presidente da camara Chagas Abrantes.
A equipe do Gaeco, responsavel pela operação prometeu dar uma entrevista coletiva as 08h00, assim que se encerarem as prisões e buscas de documentos nas residencias.
Atualizado08h10: Segundo informações que recebemos da equipe do Gaeco todos os presos serão transferidos para Cuiabá.
Atualizado08h19: A noticia da prisão dos vereadores já repercute em todo o estado, principalmente nos veiculos de comunicação da capital Cuiabá.
Atualizado 08h25:
Operação Decoro- Gaeco prede 3 vereadores e uma proprietária de TV em Sorriso
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), cumpriu no começo da manhã de hoje (17.06) quatro mandados de prisões preventivas e trêsmandados de busca e apreensão na cidade de Sorriso a 418 KM da capital.
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), cumpriu no começo da manhã de hoje (17.06) quatro mandados de prisões preventivas e trêsmandados de busca e apreensão na cidade de Sorriso a 418 KM da capital.
Na operação foram presos o jornalista, vereador e ex -presidente da Câmara Municipal, Francisco das Chagas Abrantes, sua esposa e proprietária de uma emissora de televisão da cidade, Filomena Maria Alves do Nascimento Abrantes e os vereadores Gerson Luiz Frâncio e Roseane Marques de Amorim. Eles são acusados dos crimes de formação de quadrilha e concussão contra o Executivo Municipal.
De acordo com a denúncia do Gaeco, o prefeito Municipal Clomir Bedin, o Secretário de Indústria e Comércio, Santinho Augusto Salermo e o procurador do Município Zilton Mariano de Almeida estavam sendo coagidos a pagar propina que variava de R$50 mil a R$ 500 mil sob ameaça de reprovação das contas do Município de Sorriso referente ao exercício de 2009. Eles eram ameaçados ainda de que a Câmara instauraria uma CPI para apurar possíveis irregularidades na destinação de verbas da Prefeitura para a imprensa.
A não aprovação de projetos de Leis provenientes do Executivo e o uso de uma emissora de TV local de propriedade de dois dos acusados para denegrir a imagem política do atual prefeito era outra estratégia usada pela quadrilha para extorquir os administradores do Município.
Segundo o Ministério Público a quadrilha era liderada pelo então presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco das Chagas Abrantes, que direcionava as ações e os votos dos demais integrantes do grupo criminoso. Já o vereador Gerson Frâncio, era responsável pela intermediação nas negociações entre os poderes. O caso foi revelado durante gravações onde Gerson aparece pedindo R$ 100 mil de propina em beneficio próprio. Já a vereadora Roseane exigiu um emprego para o namorado, conserto de seu veículo, e pagamento de R$3 mil mensais por tempo indeterminado, a título de “mensalinho”.
Os denunciados Chagas Abrantes e Filomena foram flagrados exigindo o repasse de verba mensal entre R$ 8mil e R$10mil que seriam direcionados à emissora de televisão de propriedade do casal como espécie de venda da mídia da Prefeitura. O acordo consistia em que os programas de televisão parassem de fazer críticas que desabonassem a imagem política do prefeito.
Em uma outra conversa com os representantes do executivo, Chagas e Gerson determinaram que o Grupo Gaspar fosse beneficiado em um processo licitatório para realização dos trabalhos de urbanização nas margens da BR 163, no Distrito de Primavera, pertencente ao município de Sorriso, cuja obra estava avaliada no valor de R$ 324mil. A transação envolveria o saldo economizado do duodécimo da Câmara Municipal que deveria ser devolvido para a Prefeitura, bem como a quitação de dívidas fiscais devidas pelo dono da construtora ao Município de Sorriso. Vale ressaltar que a empresa estava impedida de participar de licitações por ter débitos no valor de R$ 126mil de IPTU com o Município.
O fato trouxe comoção na sociedade local tanto é que foi encaminhado ao MP um abaixo assinado com cerca de 800 assinaturas de moradores da cidade pedindo providências em relação a atuação dos vereadores envolvidos no esquema fraudulento.
No momento os presos estão sendo encaminhados para a sede da Polinter em Cuiabá onde permanecerão à disposição do juízo da vara do Crime Organizado.(Fonte Gaeco; www.mtnoticias.net/site/noticia/10308)
Por: Samara Kaminski
De acordo com a denúncia do Gaeco, o prefeito Municipal Clomir Bedin, o Secretário de Indústria e Comércio, Santinho Augusto Salermo e o procurador do Município Zilton Mariano de Almeida estavam sendo coagidos a pagar propina que variava de R$50 mil a R$ 500 mil sob ameaça de reprovação das contas do Município de Sorriso referente ao exercício de 2009. Eles eram ameaçados ainda de que a Câmara instauraria uma CPI para apurar possíveis irregularidades na destinação de verbas da Prefeitura para a imprensa.
A não aprovação de projetos de Leis provenientes do Executivo e o uso de uma emissora de TV local de propriedade de dois dos acusados para denegrir a imagem política do atual prefeito era outra estratégia usada pela quadrilha para extorquir os administradores do Município.
Segundo o Ministério Público a quadrilha era liderada pelo então presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco das Chagas Abrantes, que direcionava as ações e os votos dos demais integrantes do grupo criminoso. Já o vereador Gerson Frâncio, era responsável pela intermediação nas negociações entre os poderes. O caso foi revelado durante gravações onde Gerson aparece pedindo R$ 100 mil de propina em beneficio próprio. Já a vereadora Roseane exigiu um emprego para o namorado, conserto de seu veículo, e pagamento de R$3 mil mensais por tempo indeterminado, a título de “mensalinho”.
Os denunciados Chagas Abrantes e Filomena foram flagrados exigindo o repasse de verba mensal entre R$ 8mil e R$10mil que seriam direcionados à emissora de televisão de propriedade do casal como espécie de venda da mídia da Prefeitura. O acordo consistia em que os programas de televisão parassem de fazer críticas que desabonassem a imagem política do prefeito.
Em uma outra conversa com os representantes do executivo, Chagas e Gerson determinaram que o Grupo Gaspar fosse beneficiado em um processo licitatório para realização dos trabalhos de urbanização nas margens da BR 163, no Distrito de Primavera, pertencente ao município de Sorriso, cuja obra estava avaliada no valor de R$ 324mil. A transação envolveria o saldo economizado do duodécimo da Câmara Municipal que deveria ser devolvido para a Prefeitura, bem como a quitação de dívidas fiscais devidas pelo dono da construtora ao Município de Sorriso. Vale ressaltar que a empresa estava impedida de participar de licitações por ter débitos no valor de R$ 126mil de IPTU com o Município.
O fato trouxe comoção na sociedade local tanto é que foi encaminhado ao MP um abaixo assinado com cerca de 800 assinaturas de moradores da cidade pedindo providências em relação a atuação dos vereadores envolvidos no esquema fraudulento.
No momento os presos estão sendo encaminhados para a sede da Polinter em Cuiabá onde permanecerão à disposição do juízo da vara do Crime Organizado.(Fonte Gaeco; www.mtnoticias.net/site/noticia/10308)
Por: Samara Kaminski